Tio é suspeito de estuprar a sobrinha durante oito anos e obrigá-la a tomar pílulas do dia seguinte depois dos crimes
30/12/2024
Atualmente com 16 anos, a adolescente criou um grupo de WhatsApp para contar o denunciar os abusos a familiares. Jovem suspeito de cometer o crime morava na mesma casa da vítima. Delegada Sâmya Noleto explica caso de tio suspeito de estuprar sobrinha, em Goiás
A Polícia Civil divulgou que um jovem de 26 anos foi preso suspeito de estuprar a sobrinha durante oito anos e obrigá-la a tomar pílulas do dia seguinte depois dos crimes. De acordo com as investigações, o crime foi praticado desde que a menina tinha 8 anos. O caso aconteceu em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF.
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O jovem foi preso na sexta-feira (27). A PC informou que a menina declarou que era forçada a tomar pílulas para evitar uma gravidez desde os 13 anos (veja print abaixo). O homem é tio paterno da adolescente – hoje com 16 anos –, e morava na mesma casa que ela e o pai.
O g1 não consegui identificar a defesa do jovem suspeito até a última atualização desta reportagem.
A delegada Samya Noleto informou que o homem permaceu em silêncio durante seu depoimento. De acordo com a investigadora, foi feito um relatório médico que confirmou que a conjunção carnal na adolescente.
Conversa entre adolescente e jovem suspeito de a estuprar durante oito anos, em Goiás
Divulgação/Polícia Civil
A PC informou que a menina denunciou os abusos ao pai e a uma tia por meio de um aplicativo de conversa. A adolescente não tem contato regular com a mãe.
“A vítima teve a coragem de relatar os abusos para sua tia paterna e para o pai, utilizando um grupo de WhatsApp para compartilhar os estupros, apresentando prints dos diálogos com o agressor”, afirmou a nota da Polícia Civil.
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A delegada Samya disse ainda que a menina não denunciou os abusos antes porque o jovem a fez acreditar que coisas ruins aconteceriam na família se alguém soubesse.
Com a entrada na adolescencia e a vontade de se relacionar com as pessoas, a menina falou do caso para a família, disse a delegada.
"Ela não aguentava mais o tio invadindo suas redes sociais, a perseguindo nos ambientes, impedindo qualquer relacionamento com terceiros. [Ela] estava com depressão e sinais de automutilação", afirmou Samya.
A reportagem fez contato com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso para saber se o homem continua preso, mas a unidade estava fechada por conta do recesso de Ano Novo.
Delegada Sâmya Noleto, que investiga caso de adolescente supostamente estuprada pelo tio, em goiás
Reprodução/Polícia Civil
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